Matrimónio igualitário?
A sociedade moderna define o matrimónio como «união de pessoas». Pois bem, o que significa realmente «matrimó[1]nio»? Na etimologia da palavra «matrimónio» estão dois ter[1]mos: matris («mãe», «matriz») e monium («proteção» ou «cui[1]dado»), o que pode entender-se como proteção ou cuidado da mãe. É claro que a função ou condição feminina se fundamenta na posse da matriz (útero), que é um órgão reprodutor mui[1]to especializado nos mamíferos e através do qual a mulher procria. Biologicamente, o homem e a mulher possuem dife[1]rentes funções; ambos são necessários e complementam-se para que possam preservar a geração da vida. A união com pessoas do mesmo sexo, isto é, homem com homem e mulher com mulher, não se pode chamar matri[1]mónio, já que não cumpre biologicamente a função ou os requisitos essenciais. Partindo da visão do projeto divino, a Natureza tem uma ordem (cf. Génesis 1, 27-28). Se duas pes[1]soas, do género que sejam, decidem viver juntas, estão no seu pleno direito. Daí a exigirem reconhecimento e direitos de matrimónio vai uma grande distância. A Igreja Católica, ao não reconhecer como matrimónio a simples «união de pessoas», não está a discriminar ninguém, mas, ao contrário, a lançar o convite para viver de acordo com o projeto original de Deus: o matrimónio como união entre um homem e uma mulher (cf. Génesis 2, 22-25).
Sr. Félix Sánchez Domínguez Missionário Apóstolo da Palavra